Até as 23h59 do dia 17 de março, livros de romance, poesia, contos, crônicas e dramaturgias podem ser inscritos para a edição de 2025 do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa. A premiação é uma das mais importantes em língua portuguesa e das mais cobiçadas por autores do Brasil.
O concurso é aberto a obras impressas e digitais, editadas de forma independente ou não, porém que tenham sido escritas originalmente em língua portuguesa e sido publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024.
Os escritores podem inscrever o número de obras que desejarem, desde que sigam os critérios correspondentes ao prêmio, através do preenchimento da ficha de inscrição e da disponibilização de seu livro em formato PDF no site da premiação. As obras serão lidas e analisadas pelos júris internacionais de poesia e prosa/dramatugia, compostos por profissionais e estudiosos da literatura -professores, críticos e escritores, dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os dois grandes júris são responsáveis pela eleição dos livros semifinalistas em suas categorias.
Um segundo grupo de jurados de poesia e prosa entra em cena para ler as obras selecionadas e eleger as finalistas. Após esse processo, mais dois grupos de jurados, formados por intelectuais da área, vão decidir o livro vencedor na categoria poesia e o vencedor na categoria prosa/dramartugia. O prêmio é no valor de R$ 150 mil.
Todo esse processo é acompanhdo de perto pelos curadores do prêmio: Matilde Santos, de Cabo Verde; João Fenhane, de Moçambique; Isabel Lucas, de Portugal; e Manuel da Costa Pinto, do Brasil; com coordenação geral de Marise Hansen e Selma Caetano.
Criado no Brasil em 2007, o Prêmio Oceanos foi anterioirmente batizado de Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa e cresceu ao longo do tempo, vindo a se consolidar como uma das grandes premiações de língua portuguesa. Entre os anos de 2015 e 2024, mais de 16 mil livros foram recebidos pela premiação e em 2024 os grandes vencedores foram as obras Caminhando com os mortos, da pernambucana Micheliny Verunschk (na categoria prosa) e Uma colheita de silêncios, do português Nuno Júdice (na categoria poesia).