Revista Pernambuco tem lançamento no Festival Paulo Leminski 80 anos, em Curitiba

Mário Hélio, editor dos periódicos da Cepe e autor de matéria de capa sobre o escritor, marca presença em festival

Considerado o mais cosmopolita dos poetas do Paraná, Paulo Leminski (1944-1989), se vivo estivesse, faria 80 anos neste sábado (24). Em comemoração à data redonda, a revista Pernambuco colocou o poeta na reportagem de capa desta edição de agosto.

O texto é assinado superintendente de Periódicos e Projetos Especiais da Cepe, jornalista Mário Hélio, que participa do lançamento da Pernambuco em Curitiba, incluída na programação do Festival Paulo Leminski 80 anos, que acontece a partir das 15h, na pedreira que leva o nome do poeta, escritor, compositor, músico, jornalista, crítico literário e publicitário.

“Tão dado a jogos de palavras, ao humor, à provocação, ao chamamento à imaginação e à liberdade, Leminski transcendeu Curitiba”, escreve Mário Hélio no editorial deste nº 8 da revista literária da Cepe. A reportagem traz depoimentos das filhas Áurea e Estrela, e de um de seus amigos mais próximos, o fotógrafo Dico Kremer, que clicou os mais emblemáticos flagrantes e retratos de Leminski. Fotos estas que ilustram o texto a celebrar o legado leminskiano.

A multiplicidade de Leminski estará bem representada na programação do festival, que terá manifestações artísticas de diversos gêneros, como feira literária, recitais de poesias e Slam, e apresentações musicais de artistas cujas obras foram influenciadas pelo curitibano de alguma forma. No line-up Arnaldo Antunes, Paulinho Boca de Cantor, Zeca Baleiro, Vitor Ramil, A Banda Mais Bonita da Cidade, Banda Blindagem, além da participação de convidados especiais. A filha do multi artista, a cantora e compositora Estrela Leminski, presta homenagem ao pai, trazendo o repertório do álbum “Leminskanções”, lançado há dez anos.

A revista Pernambuco será comercializada durante o festival pela sexagenária Livraria do Chain, situada na Rua General Carneiro, 441, e frequentada por Leminski e seus pares escritores. A livraria, inclusive, preserva o chamado “Cantinho do Leminski”, onde o artista costumava “bater ponto”.