Em a Verdade é Vagabunda, de Lina Borbi, heterônimo da jornalista Ângela Brandão, publicado recentemente pela editora Urutau, vivemos um jogo de gato e rato, de desconfiança e busca pela verdade, de descobrir se o que afirma a protagonista é real, ou quantas realidades pode existir, dependendo da narrativa de cada personagem.
Neste thriller psicológico, que no fundo denuncia a agressão masculina contra a mulher, é preciso desbravar cada página para ter certeza do que está de fato por trás dos atos e ações dos envolvidos. Até que ponto se pode acreditar no que é dito. Quais as consequências de cada episódio revelado. Ou seja, um romance que nos faz percorrê-lo com avidez, para descobrir o quê, realmente, é realidade.
Escrito sob o heterônimo de Lina Borbi, como Ângela Brandão faz questão de frisar, a narrativa só conseguiu ganhar fôlego quando a autora assumiu o novo nome. “O romance não fluia na minha voz, só na dela.”, explica. O livro está disponível em todo o País nas livrarias e pelo site da Editora Uratau. Um leitura de fôlego que realmente nos faz refletir que a verdade nem sempre tem a clareza que supõe-se ter.