Exposição de literatura em cordel no Recife

O evento segue aberto até o dia 22 de dezembro e traz conversas, oficinas e palestras que explicam a importância dos cordéis e a presença feminina nessa produção artística

Shirley Rodrigues e Eulina Fraga são as idealizadoras da exposição
Shirley Rodrigues e Eulina Fraga são as idealizadoras da exposição "Entre folhetos e versos”

A fim de destacar a produção feminina no mundo literário e protagonizar a cultura pernambucana, a exposição de cordéis “Entre folhetos e versos” já está aberta para visitação totalmente gratuita até o dia 22 de dezembro na Biblioteca Pública do Estado. Com participantes diversos expondo seus trabalhos, o evento traz uma programação de recitais, oficinas, palestras e contações de histórias. 

Idealizada e organizada pelas escritoras Shirley Rodrigues e Eulina Fraga, integrantes do projeto Cordel Mulher PE, a exposição propõe um mergulho na arte, poesia e cultura pernambucana. 

Vão participar do evento: Érica Montenegro, Mariane Bigio, Jorge Filó, Ana Celi Ferraz, Ismael Gaião, Poeta Evangelista, Paulo Moura, Davi Teixeira, Altair Leal, Ângela Paiva, Rivani Nasario, Maria Alice Amorim, Susana Morais, Josué Limeira, Madalena Castro, Giselda Pereira, Isabel Maia, Allan Sales e Vladimir Barros

Quase como em uma visita ao passado, “Entre folhetos e versos” vai contar um pouco do passado das histórias em cordel e a sua relação direta com a efervescência cultural pernambucana. Símbolo de resistência nos dias de hoje, essa arte começou com a produção e venda dos cordéis impressos no estado, o momento em que todo o país abraçou essa literatura, a presença feminina e a sua importância para as escritoras de hoje. Todos esses momentos serão abordados durante o evento. 

“A exposição foi pensada dentro da perspectiva de divulgar e viabilizar o trabalho dos cordelistas, trazer um recorte da linha do tempo da história do cordel em Pernambuco: quem foram os seus fazedores, sobre alguns poetas que chegaram no final do século XIX, A gente traz também a visibilidade feminina no cordel pernambucano, trazendo as mulheres para esse cenário e destacando o trabalho dessas mulheres”, explicou Shirley Rodrigues.