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O romance de Bram Stoker foi levado a tantos extremos de adaptações e paródias, que fica difícil sabermos exatamente a importância literária da obra — ou se de fato ainda vale a pena pensarmos nisso, já que o personagem, com o perdão do trocadilho, está devidamente instalado na nossa corrente sanguínea. Ainda assim a Penguin/Cia. das Letras aponta que ainda é tempo de pensarmos literalmente na história de Stoker, lançando agora no Brasil uma edição caprichada da obra, com notas e introdução de Maurice Hindle, ph.D. em literatura pela Universidade de Essex, e prefácio de Christopher Frayling, reitor da Real Academia de Artes em Londres. Para quem só lembra as mandíbulas, a história parte do seguinte ponto: Quando um agente imobiliário ajuda um conde de um vilarejo perdido do Leste Europeu a comprar uma propriedade em Londres, não poderia imaginar o mal que estava levando ao Ocidente, um mal que levará à destruição sua própria família. Apesar dos clichês, ainda um livro de arrepiar.