Atriz em mais de 50 filmes, cantora de bossa nova, vedete, diretora de cinema, ativista contra a ditadura militar, defensora dos direitos humanos, amante de belos homens, a vida intensa da bela Norma Bengell (foto) é esmiuçada nas páginas da sua autobiografia, lançada pela editora nVersos (366 páginas, R$ 59,90), ótima leitura para o período de Carnaval e a ressaca pós-Momo. Por suas posições, La Bengell foi perseguida e presa diversas vezes. Exilada, tornou-se estrela na Itália e na França, onde fez cinema e teatro. Atuou em Os cafajestes, O pagador de promessas, O homem do Sputnik, A casa assassinada e outros. Nos anos 1990, batalhou pela retomada do cinema brasileiro, brigando por financiamento e pela aprovação da Lei Rouanet. Faleceu em 2013.