Hitler era vegetariano, não bebia nem fumava. Churchill (foto) era glutão, beberrão e fumava cerca de 200 charutos por mês. Estas são algumas das curiosidades do livro O charuto de Churchill – Um caso de amor na paz e na guerra, de Stephen McGingty, da Record. Há impropriedades: o autor diz que Cabral encontrou no Brasil uma sociedade em que todas as classes fumavam. Que sociedade e conceito de classe tinham os índios em 1500? A tradutora fala de ratos de laboratório que ficaram “chapados”, gíria que se choca com a linguagem limpa do autor. Há erros de revisão: “ficou noivou”, “se divertia-se” (pag. 42), “banhos mar” (pag. 147), “Hitler seria adorado essa proibição” (pag. 190). Mas é livro que se lê com o mesmo gosto com que se dá boas baforadas num puro de Havana, como, por exemplo, um Cohiba.
Charutos de Churchill são tema para livro que explora a intimidade e os vícios do grande estadista
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